Mês: <span>Outubro 2025</span>

Freguesia de Vila Meã assiste a mudança à direita: Coligação Afirmar Amarante vence nos três boletins de voto

A freguesia de Vila Meã registou uma clara mudança à direita nas mais recentes eleições autárquicas, com a coligação Afirmar Amarante a vencer em todas as frentes, Assembleia de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal.

Nos resultados para a Assembleia de Freguesia, a coligação obteve 52,50% dos votos, contra 41,34% do Partido Socialista (PS), consolidando uma vitória expressiva. Já na Assembleia Municipal, o Afirmar Amarante alcançou 51,61%, enquanto o PS ficou pelos 39,38%. Por fim, para a Câmara Municipal, a coligação reforçou ainda mais a sua posição, conquistando 53,94% dos votos, face aos 37,64% do PS.

Os resultados demonstram uma tendência inequívoca de viragem à direita em Vila Meã, onde o eleitorado expressou de forma clara a sua confiança na coligação liderada pelo Afirmar Amarante. Esta vitória tripla representa não apenas um novo ciclo político para a freguesia, mas também um sinal do fortalecimento da coligação no concelho de Amarante, traduzido num voto de mudança e renovação.

A freguesia, que tradicionalmente mantinha uma distribuição mais equilibrada de votos, mostra agora uma nova orientação política, reforçando o impacto regional da coligação e consolidando a sua influência nas estruturas locais de poder.

Vila Meã merece mais: o olhar crítico de um vilameanense

Não podemos negar a estagnação, e até a regressão, que temos assistido em Vila Meã nos últimos tempos. Não é apenas uma questão política; são factos reais, visíveis a olho nu. É inadmissível que Vila Meã, com a localização privilegiada que possui, tanto em acessos ferroviários como rodoviários, esteja a caminhar para a decadência.

Hoje, Vila Meã é, na prática, uma terra onde se dorme sossegadamente, e pouco mais. Falta dinamismo, falta visão e, sobretudo, faltam infra-estruturas que dêem vida a esta vila que tem tanto potencial por explorar.

Falta de espaços de lazer e convivência

Não temos um parque de merendas. Não temos um verdadeiro parque de lazer. Não temos zonas pensadas para o convívio das famílias ou para atrair visitantes.
A vila carece de espaços públicos agradáveis, que convidem à permanência, à convivência, ao lazer e à prática de exercício ao ar livre, sempre com conforto e segurança.

É triste reconhecer que, com tanto espaço disponível e com a paisagem que nos rodeia, continuemos sem um único local digno para um piquenique em família, um fim de tarde tranquilo ou a prática de atividades físicas ao ar livre. Outras freguesias vizinhas, com menos recursos, conseguiram criar parques de lazer simples, mas funcionais e atrativos.
Em Vila Meã falta apenas vontade política e planeamento para fazer o mesmo, oferecendo às famílias um espaço digno ao ar livre, com zonas verdes, parque infantil, circuito de manutenção e áreas de exercício.

Uma praia fluvial com enorme potencial desperdiçado

A praia fluvial de Vila Meã é um dos nossos poucos ativos turísticos com verdadeiro potencial regional, especialmente pela sua proximidade privilegiada à estação ferroviária, que a liga diretamente aos urbanos do Porto. No entanto, o nosso empenho na sua valorização parece ser inversamente proporcional à sua importância.

Enquanto um investimento modesto e uma visão estratégica poderiam catapultar este espaço, continuamos a falhar no básico. O bar de apoio já existe, mas o terreno adjacente, que seria ideal para um parque de estacionamento digno ou para uma expansão da zona de lazer, foi recentemente transformado numa vinha. Esta decisão exemplifica a falta de planeamento e a incapacidade de priorizar o conforto dos visitantes e a atração turística.

Uma oportunidade gritante foi perdida nas obras de supressão da passagem de nível. Aproveitando as recentes intervenções da IP, a autarquia deveria ter exigido a negociação de um acesso pedonal direto da estação à praia fluvial. Esta ligação é absolutamente essencial para que os visitantes cheguem à praia de comboio de forma rápida e segura, sem depender do automóvel. Uma simples passagem bem estruturada e sinalizada faria toda a diferença na valorização turística, na mobilidade local e na afirmação de Vila Meã como destino de proximidade.

Obras ferroviárias e oportunidades perdidas

As obras ferroviárias em Vila Meã, incluindo a supressão de passagens de nível, representavam uma oportunidade única para melhorar a mobilidade, a segurança e a imagem urbana da freguesia. No entanto, como em tantas outras ocasiões, faltou visão e capacidade de negociação.

Nas contrapartidas dessas obras, poderia e deveria ter havido maior pressão política para garantir benefícios concretos para a população local.
Do lado de Real, o espaço libertado pelas intervenções ferroviárias poderia ter sido requalificado para estacionamento, algo muito necessário naquela zona.
Além disso, seria essencial que os passeios pedonais fossem prolongados, pelo menos até à antiga serração, criando um percurso mais seguro e contínuo para quem se desloca a pé nesta zona.

Estas são pequenas medidas, de custo reduzido, mas de impacto relevante na qualidade de vida e na segurança dos habitantes. É precisamente neste tipo de pormenores que se vê a diferença entre uma política que reage e uma política que planeia.

Turismo itinerante: uma oportunidade ignorada

O turismo itinerante está em forte crescimento. As autocaravanas multiplicam-se por todo o país e os viajantes procuram locais tranquilos, bem localizados e com serviços básicos de apoio.

Vila Meã podia, e devia, apostar numa ASA (Área de Serviço para Autocaravanas) junto à praia fluvial. Um espaço simples, autónomo e sustentável, equipado com energia, ponto de águas e recolha de resíduos, traria movimento, consumo local e visibilidade.
Poderia até funcionar de forma auto-sustentável, com uma pequena taxa de utilização simbólica. Seria uma forma inteligente de aproveitar o fluxo turístico do Porto e do Douro e colocar Vila Meã, de forma definitiva, no mapa nacional das viagens em autocaravana.

Caminhadas e percursos pedonais: o futuro passa por aqui

As caminhadas estão na moda, e as deslocações em transportes públicos também. Vila Meã reúne as condições ideais para criar percursos circulares com início e fim na estação, promovendo o turismo de natureza e de proximidade.

Pequenas rotas dentro da vila, complementadas por uma grande rota que ligasse as freguesias de Vila Meã, Travanca e Mancelos, poderiam colocar o nosso território no mapa do turismo ativo e sustentável. Estes percursos poderiam ser pedonais e cicláveis, permitindo que tanto caminhantes como ciclistas desfrutem da paisagem e dos pontos de interesse da região.
Imagine-se, por exemplo, o “Trilhos do Vale do Odres” ou um “Trilho dos Moinhos”, com sinalização, painéis informativos e pontos de interesse.

Com o envolvimento de associações locais, como a Movingland ou o Grupo de Jovens Vallis, Vila Meã poderia afirmar-se como um verdadeiro ponto de partida para percursos naturais e cicláveis. Estes projetos não só atraíam visitantes, como também dinamizariam o comércio local, valorizariam o património e reforçariam o orgulho da comunidade na sua própria terra.

Além disso, estes percursos poderiam agregar potencial económico significativo, estimulando a procura de dormidas em hotéis e alojamentos locais, assim como de refeições nos restaurantes ao longo dos trajetos. Desta forma, o turismo ativo deixaria de ser apenas uma atividade de lazer e passaria a gerar rendimento real para a comunidade.

Educação e planeamento: dormimos à sombra da bananeira

Até no que toca ao ensino, Vila Meã ficou para trás. Enquanto Travanca, com todo o mérito, avançou e construiu o seu centro escolar, nós ficámos a dormir à sombra da bananeira. Falhou-se na antecipação, falhou-se na ambição e, mais uma vez, perdemos o comboio.

O futuro constrói-se com educação e planeamento.
Precisamos de um espaço educativo moderno, bem equipado, com áreas verdes, segurança e transportes adequados.
O crescimento populacional exige visão, e não podemos continuar a depender do improviso.
Sem uma estratégia para atrair famílias jovens e garantir condições de ensino de qualidade, Vila Meã continuará a perder protagonismo.

Vila Meã precisa de acordar

Hoje, a verdade é dura mas simples: Vila Meã pouco tem para oferecer a quem vem de fora.
Tirando a praia fluvial na época balnear, não há pontos de atração, não há dinamismo, não há aposta clara no desenvolvimento local.

Falta cultura, falta vida, faltam eventos.
Temos história e nomes que deviam ser motivo de orgulho, como Augustina Bessa-Luís, e um património literário que podia ser mais explorado.
Com um pouco de imaginação, Vila Meã podia afirmar-se também como terra de cultura e poesia, com roteiros literários, eventos culturais e exposições regulares.

Definitivamente, paramos no tempo.
Fica a dica para os futuros autarcas: menos promessas, mais ação.
Vila Meã merece mais. E nós, vilameanenses, também.

Um novo sopro de esperança

Nestas eleições autárquicas, temos dois jovens a concorrer.
Vejo neles a esperança de fazer mais e melhor por esta terra que tanto amamos.
Que tragam consigo ideias novas, projetos concretos e a coragem de mudar o que está estagnado.

Que saibam ouvir, planear e agir com o coração e com a razão, por Vila Meã e por todos nós.
Talvez este seja o início de um novo ciclo, mais participativo, mais humano e mais orgulhoso daquilo que somos: vilameanenses com vontade de ver a nossa terra crescer e prosperar.

Por Márcio Rodrigues

Entrevista com Henrique Sousa, candidato da coligação “Afirmar Amarante” à Junta de Freguesia de Vila Meã

Quais considera serem os principais desafios atuais da freguesia de Vila Meã e como pretende enfrentá-los?

A nossa candidatura quer implementar em Vila Meã uma outra forma de gestão da freguesia que, a nosso ver, dará resposta às necessidades gerais da nossa Vila e irá servir de forma eficaz o presente e construir o futuro da Vila e das pessoas.

O desafio é, desde já, demonstrar aos vilameanenses que é possível atuar e governar Vila Meã de forma muito diferente, mudar este paradigma atual para obter outros resultados, mais eficazes e alinhados com as realidades atuais. Enquanto candidato, posso afirmar que será instaurada uma nova forma de fazer política em Vila Meã: com determinação, visão, rasgo e ambição, acompanhados de novas ideias, iniciativas e projetos capazes de combater as rotinas e o desânimo para, assim, transformar a nossa terra numa Vila muito melhor para todos.

Defendo convictamente que Vila Meã merece um novo rumo e uma história bem diferente daquela que hoje nos é apresentada. Há muito que sabemos da carência de espaços verdes e jardins que possam potencializar o desenvolvimento da nossa terra e garantir qualidade de vida.

Vila Meã necessita urgentemente de um plano local de acessibilidade e inclusão, uma agenda cultural e, claro, a tão desejada limpeza permanente e eficaz em toda a freguesia e manutenção dos espaços públicos.

Temos este desafio e temos a estratégia e soluções para corresponder às expectativas e dar sempre a merecida resposta que as necessidades das pessoas, e a nossa equipa está à altura!

Que medidas concretas propõe para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela Junta de Freguesia?

De forma rápida e sucinta, sabemos que é necessário adaptar e modernizar os serviços prestados pela Junta de Freguesia à nossa Vila para dar a devida resposta às necessidades atuais.

Ao contrário de outros, nós asseguramos a prestação de serviços de proximidade junto das pessoas, pois não iremos encerrar as portas das sedes da Junta de Oliveira, Ataíde e de Real, garantindo isso sim, que os atendimentos ao público continuarão a ser prestados nas três sedes (atendimento descentralizado).

Com o intuito de informar, posso dizer que a Câmara Municipal de Amarante transfere para a Junta de Freguesia de Vila Meã uma verba anual a rondar os € 95.000,00 para a limpeza e manutenção de espaços verdes, vias, espaços públicos, sargetas (protocolo assinado entre autarquias).

É com todo o respeito que concluímos que não tem sido feita a melhor gestão desta verba anual que, a nosso ver, possibilitaria melhores resultados a nível de limpeza e manutenção. Somos apologistas de que a Junta e o Município, em parceria, possam analisar em conjunto as condições atuais e propostas de mercado, repensarem o protocolo quanto às competências de cada um e, o mais importante, garantir a limpeza e manutenção de Vila Meã. Claramente, é necessário alterar a estratégia adotada pela Junta de Freguesia nos últimos tempos.

Na minha opinião, sempre propus e defendi a aquisição de um veículo de 9 lugares para Vila Meã com o objetivo de apoiar e garantir o transporte das nossas crianças do pré-escolar e 1.º Ciclo, idosos e instituições. Entendo que a (fácil) criação do site da Junta de Freguesia será sempre uma mais-valia para que a comunidade possa apresentar, entre outros, os pedidos, requerimentos, sugestões ou reclamações à Junta e ter um contacto e atendimento mais rápido e permanente. Bem como, nestes tempos renovados, será necessário utilizar e dinamizar as redes sociais da Junta com o objetivo de facilitar a comunicação, a interação com a população e a transmissão de informação.

Como planeia garantir uma gestão transparente e eficiente dos recursos da freguesia?

A título de exemplo, será no nosso site já mencionado na questão anterior que serão disponibilizados para consulta, de forma transparente e moderna, todos os documentos públicos do interesse da comunidade, nomeadamente o Plano Plurianual de Investimentos (PPI), os orçamentos, as contas, contratos, despesas, os concursos públicos e procedimentos transparentes.

É imperativo que as pessoas tenham conhecimento informado de “onde está a ser gasto o dinheiro” público. Queremos ter planeamento e transparência nas nossas contas, rigor nas despesas e, por fim, bons resultados.

Como tenciona reforçar a proximidade da Junta de Freguesia com os cidadãos e aumentar a sua participação nas decisões locais?

É curiosa a pergunta, pois parte da resposta já foi dada pela nossa candidatura através das iniciativas que, ao longo deste período de campanha, a equipa Afirmar foi capaz de concretizar e que, claramente, demonstra já “quem somos e ao que vimos”. Muito mais do que promessas, nós já fizemos e vamos continuar a fazer!

Por exemplo, disponibilizamos um espaço aberto ao público “Ponto de Encontro” nas festas de Real, onde as pessoas contribuíram com ideias, críticas e sugestões para a nossa Vila; apresentamos a candidatura com muita festa, animação e comida no Parque de Lazer do Odres; oferecemos uma Mega Aula de Atividade Física do “Sintético de Ataíde” no âmbito da Semana Europeia do Desporto; organizamos uma memorável “Noite de Fados” no salão da antiga sede da Junta de Freguesia de Oliveira.

É nossa intenção incentivar e proporcionar a participação de toda a comunidade nos assuntos respeitantes à Junta de Freguesia, à Assembleia de Freguesia e também de toda a nossa Vila. Para tal, será necessário divulgar e incentivar a participação da população nas assembleias de freguesia de Vila Meã, que, infelizmente, não têm público presente.

Teremos de realizar um trabalho contínuo para que a população possa apresentar as suas ideias, sugestões e contributos. Queremos que sejam parte ativa, informada e participativa nos processos e decisões nos assuntos de interesse público. Tal participação será possível através do nosso site, mas também com a realização de reuniões e com os pareceres advindos da “Comissão”, composta por individualidades e coletividades, conforme consta no nosso manifesto.

Essa participação será possível não só através do nosso site, mas também por meio de reuniões regulares e dos pareceres emitidos pela “Comissão”, composta por individualidades e coletividades locais, conforme consta no nosso Manifesto.

O que pensa fazer para descentralizar o foco de investimentos em Real? Quais são as ideias e investimentos previstos no seu mandato para Oliveira e para Ataíde?

Temos consciência das vozes que se levantam e das “fronteiras” que ainda separam Real, Ataíde e Oliveira, dificultando a criação natural de uma identidade comum que tanto nos faz falta: sermos todos Vila Meã!

O nosso projeto é pensado para toda Vila Meã, mas tivemos o cuidado de incluir elementos de todos os três lugares nas nossas listas. Por isso, conhecemos de perto as necessidades, realidades e dinâmicas específicas de cada um. A atenção será a mesma para Real, Ataíde e Oliveira.

Prova disso são as iniciativas que já realizámos, como a “Aula de Ginástica” e a “Noite de Fados”, que tiveram lugar em Ataíde e Oliveira, respetivamente. Como prometido, daremos continuidade a estas atividades em Ataíde, Oliveira e também em Real, bem como a muitas outras iniciativas organizadas pelo Município de Amarante e que pretendemos ver alargadas até Vila Meã, tais como o “Põe-te a Bulir”, o Dia da Criança, o “Andar no Laréu” (em Oliveira/Ataíde) e o Programa Vida Ativa, em articulação com a Universidade Sénior, as Termas de Amarante e outras instituições, promovendo o envelhecimento ativo, o exercício físico e a redução do isolamento social na comunidade sénior.

Como já referido anteriormente, pretendemos apostar na criação de espaços verdes, corredores ecológicos e jardins temáticos, promovendo o exercício físico ao ar livre, o convívio entre gerações e uma melhor qualidade de vida.

Além do circuito pedonal projetado para dar vida ao Complexo Desportivo de Vila Meã, temos também a intenção de identificar um terreno em Ataíde para a criação do “Parque da Vila”, cuja proposta incidiria sobre os terrenos situados na zona da Praça dos Combatentes.

Já em Oliveira, temos a ambição de alargar o acesso ao campo dos GCDR Estrelas da Paz (Rua do Campo) e criar um jardim com bancos, promovendo o lazer e o bem-estar da população local.

Os trilhos pedonais junto ao Rio Odres, sendo um projeto transversal a várias Juntas de Freguesia, Associações, Municípios e Candidaturas autárquicas, são uma aposta partilhada e temos a certeza de que o percurso seguirá por Oliveira até, pelo menos, Travanca.

Por fim, os problemas dos cemitérios de Ataíde e de Real terão de ser, e serão, analisados com prioridade, de forma a encontrar soluções que permitam a sua reestruturação com a maior brevidade possível.

Vila Meã é só uma, e será tratada por nós com base nessa inegável unidade.

Que estratégias pretende implementar para apoiar o comércio local e dinamizar a economia da freguesia?

Quanto à situação vivida atualmente pelo comércio local em Vila Meã, e que muito nos preocupa – é claro que seremos parceiros da Associação Empresarial e das empresas locais no sentido de apoiar e dar vida ao comércio local através de um plano de atividades temáticas dedicadas ao setor (como, por exemplo, Natal, Carnaval, Páscoa, Noite Branca, feirinhas, desfiles de moda, workshops, conferências, vouchers, sorteios, prémios etc.). Ainda recentemente desfrutamos da atividade “Entre Vizinhos”, que, certamente, será para continuar.

É nosso interesse apostar na marca Vila Meã através da promoção da nossa terra, das nossas lojas, restaurantes e da nossa cultura, com participação ativa em ações da Câmara Municipal e, com esta, tentar maximizar o acesso a fundos europeus através da divulgação de informações sobre oportunidades de financiamento que beneficiem o setor empresarial local e as pessoas em particular.

O que pensa fazer para travar a perda de serviços de interesse em Vila Meã, como foi o caso do balcão dos CTT ou do balcão do Millenium BCP?

Quanto aos serviços referidos nesta pergunta, é com toda a honestidade que, na minha opinião, resta-nos lamentar o sucedido quanto ao encerramento do balcão do Millenium BCP em Vila Meã e, por outro lado, perante as circunstâncias vividas à data, podemos estar satisfeitos pelo facto dos serviços CTT terem sido “recuperados” por uma empresa particular em Ataíde e, assim, termos a possibilidade e o direito de continuar a usufruir desses serviços em Vila Meã e que, por sinal, estão a ser bem prestados ao público.

Agora, claro que essa situação colocou-nos em alerta máximo e sempre atentos às notícias que vão surgindo de encerramento de balcões e respetivos serviços que deixam de ser prestados em Vila Meã (recordo-me das notícias quanto à CGD, do posto da GNR, Santander, Externato).

Nesses casos, teremos sempre que recorrer ao espírito de equipa, reivindicar, promover a união de todos os vilameanenses, das instituições e associações e das autarquias numa “luta” que será sempre de todos.

Que propostas apresenta para apoiar os jovens, os idosos e as famílias mais vulneráveis da freguesia?

É fundamental para a nossa candidatura incentivar e fixar os jovens, respeitar e dignificar os idosos e ser um ponto de suporte e apoio para as famílias mais vulneráveis.

Conforme já foi amplamente divulgado pela equipa Afirmar nesta campanha, queremos apoiar o empreendedorismo jovem, incentivar ativamente os projetos e iniciativas dos nossos jovens, bem como entendemos ser determinante a criação de um “Espaço Jovem”, conciliador e agregador destas dinâmicas.

De entre o conjunto das várias medidas que iremos implementar, salientamos os programas Vila + Solidária, Vida Ativa e Voluntariado Jovem, exemplos da articulação que iremos edificar com as várias instituições, designadamente de cariz social, da nossa Vila.

Com o projeto Vila + Solidária, designadamente, teremos um espaço para recolha de alimentos, roupas, brinquedos, móveis, eletrodomésticos, por forma a desenvolver a educação para a solidariedade e sustentabilidade, assente numa política de economia circular.

Uma nota muito específica também para o concreto plano de acessibilidade e inclusão que iremos instituir, e que nos permitirá identificar e contribuir para a eliminação das várias barreiras que ainda se colocam na nossa freguesia às pessoas com mobilidade reduzida.

Que papel atribui às associações e coletividades locais e como pensa apoiá-las de forma consistente?

As várias associações e coletividades da nossa freguesia são ponto nevrálgico do desenvolvimento de Vila Meã. Além da cooperação estratégica e do contributo financeiro rigoroso e claro, iremos, no terreno, tomar medidas concretas que nos irão permitir gerar valor acrescentado. Exemplos concretos destas medidas são o aproveitamento do salão da antiga Junta de Freguesia de Oliveira, que iremos renovar e colocar ao dispor da comunidade, bem como a aquisição de uma carrinha de 9 lugares que será um auxílio, sempre que disponível, para as várias atividades das nossas associações e coletividades. Seremos sempre parceiros presentes, próximos e disponíveis das nossas associações e coletividades locais.

Quais são as suas ideias para melhorar a mobilidade, os transportes e a manutenção dos espaços públicos?

A mobilidade em Vila Meã carece não só de planeamento, mas também são necessárias algumas decisões a este nível para melhorar a qualidade de vida. Desde logo, é nossa intenção melhorar o sistema de iluminação pública, repavimentação de estradas e caminhos e os espaços públicos geridos pela Junta de Freguesia, garantindo a manutenção dos mesmos.

Podemos adiantar que, a pensar em algumas zonas já identificadas da nossa terra, iremos elaborar um plano estratégico para a colocação de passadeiras elevadas ou lombas de forma a garantir a segurança pedonal nas redes viárias e queremos identificar os diversos problemas rodoviários procedendo à sua revisão em colaboração com a Câmara Municipal.

Na zona de Ataíde, é urgente pensar e executar a reorganização da feira, de modo a facilitar as acessibilidades e circulação junto ao Externato de Vila Meã, bem como temos de criar uma zona de abrigo para alunos junto ao Externato de Vila Meã e organizar toda essa zona de estacionamento.

Também pretendemos criar um Plano Local de Acessibilidade e Inclusão, com a realização de um diagnóstico sobre pessoas com deficiência em Vila Meã, com vista à sua integração social e laboral, desenvolvimento de iniciativas que promovam a inclusão social e eliminação de barreiras físicas em todos os espaços públicos/locais e possível criação de um gabinete especializado de apoio direto à freguesia de Vila Meã.

Tem algum plano para criar ou requalificar parques de lazer e zonas verdes que promovam o convívio e o bem-estar da população?

A oferta de locais para prática de exercício físico ao ar livre, de circuitos pedonais que garantam uma circulação em segurança e criação de espaços de lazer para o bem-estar são já um dos nossos eixos centrais de atuação para Vila Meã.

Em resposta, temos um ambicioso projeto (já divulgado em setembro) relativo à criação do “Circuito Pedonal” com o objetivo de efetuar a ligação entre o Pavilhão Desportivo, Estádio e Piscinas Municipais de Vila Meã, dando origem ao “Complexo Desportivo”, com zona de lazer e zona para habitação para jovens (programa do Município), entre outros.

É um desejo dos vilameanenses a concretização do projeto do “Trilho Pedonal” desde o Parque de Lazer do Odres (Praia Fluvial) e até à Ponte Pedra/Oliveira, existindo uma intenção de vontades com as várias Juntas de Freguesia limítrofes e associações, bem como existe a necessidade de proceder à requalificação da nossa “Praia Fluvial”, com a expansão do Parque de Lazer, implantação de equipamentos e criação de estacionamento.

Por fim, temos ainda a firme intenção de criar um “Parque da Vila”.

De que forma pensa promover a valorização do património natural, cultural e histórico de Vila Meã?

Vila Meã é rica em património natural, cultural e histórico, sendo responsabilidade da Junta de Freguesia a especial atenção na sua preservação e promoção, dentro e fora da freguesia.

Em termos culturais, é imperativo e urgente a criação de uma agenda cultural regular na freguesia. “Temos sorte” por ter tantas associações e individualidades com talento na freguesia. No entanto, muitas vezes os eventos ocorrem em sobreposição, ou não são devidamente divulgados, ou não se realizam em espaços apropriados para o efeito. Acreditamos que a Junta de Freguesia pode e deve ser um agente de cooperação nestes aspetos, potenciando a nossa riqueza cultural.

Que iniciativas propõe para captar visitantes e potenciar o turismo em Vila Meã?

Destacamos no nosso programa eleitoral a “Marca Vila Meã”. Através da criação de um site, de um vídeo promocional da Vila e da participação ativa nas atividades dinamizadas pelo Município de Amarante, daremos a visibilidade que a nossa freguesia merece.

Para além disso, a criação de circuitos pedonais, a melhoria nas questões da acessibilidade, a agenda cultural e as parcerias estabelecidas com o comércio e gastronomia local são também outras medidas do programa que, por consequência, captarão visitantes.

Reforça-se ainda que a Casa da Juventude será um espaço que servirá também para acolher jovens em mobilidade.

Como pretende assegurar que Vila Meã tem um lugar de destaque e uma voz ativa no contexto do concelho?

Aquilo que pretendemos é claro: afirmar Vila Meã.

Esta Vila representa um polo urbano importantíssimo para o concelho. Contudo, está na hora de se afirmar, isto é, de ter o seu merecido lugar de destaque e voz ativa em Amarante.

Esta será sempre uma prioridade da Junta de Freguesia, através da fomentação de uma estreita e saudável relação com o Município. Só através desta sinergia será possível pugnar e exigir tudo aquilo a que este projeto se propõe a desenvolver.

Faremos diferente. Faremos mais. Por uma Vila melhor.

Entrevista com Sílvia Araújo, candidata do PS à Junta de Freguesia de Vila Meã

Quais considera serem os principais desafios atuais da freguesia de Vila Meã e como pretende enfrentá-los?

Vila Meã tem vindo a dar passos importantes no seu desenvolvimento. O desafio que se coloca agora é consolidar este caminho e dar o passo seguinte: reforçar a descentralização dos investimentos, garantindo que Real, Oliveira e Ataíde recebem a atenção e os recursos necessários, de igual forma.

Aproximar ainda mais a Junta das pessoas através de serviços modernos e acessíveis e responder de forma rápida e eficaz às necessidades do dia a dia, como a limpeza urbana, o apoio social ou a valorização dos espaços públicos.

A nossa prioridade é continuar este percurso, mas com uma ambição renovada, para que Vila Meã cresça de forma sustentável e seja motivo de orgulho para todos os vilameanenses.

Que medidas concretas propõe para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela Junta de Freguesia?

O nosso compromisso é tornar os serviços da Junta mais próximos, eficazes e adaptados às necessidades de cada um. Para isso, queremos reforçar a limpeza urbana com um plano rigoroso e sustentável, que inclua práticas ecológicas e a criação de um espaço fechado junto à ETAR para a recolha de “monstros domésticos”.

Vamos reivindicar, junto da Câmara Municipal, a instalação de um posto de cantoneiros camarários em Vila Meã, medida que permitirá dar respostas mais rápidas e seguras a problemas do dia a dia da população.

Apostamos também na modernização da Junta, dotando-a de um site funcional, onde qualquer cidadão poderá consultar informações, deixar sugestões ou apresentar reclamações de forma acessível. Paralelamente, pretendemos dinamizar as redes sociais, promovendo uma comunicação mais direta e transparente.

Além disso, queremos que a Junta seja um verdadeiro ponto de apoio social, com atendimento personalizado, orientação e ajuda em diferentes áreas da vida das pessoas.

Estas medidas, que juntam proximidade, inovação e sustentabilidade, vão permitir uma Junta mais eficiente, moderna e alinhada com os desafios do futuro.

Como planeia garantir uma gestão transparente e eficiente dos recursos da freguesia?

A transparência é e continuará a ser uma prioridade absoluta. Todos os relatórios de atividades e financeiros são apresentados e devidamente discriminados em Assembleia de Freguesia, espaço público onde a população tem acesso direto à forma como são aplicados os recursos.

O nosso compromisso é reforçar essa prática, tornando a informação ainda mais clara e acessível, e promovendo assembleias abertas e participativas.

Queremos gerir com rigor, aproveitando melhor os recursos existentes, nomeadamente através do reaproveitamento das sedes de Junta, colocando-as ao serviço da comunidade.

Como tenciona reforçar a proximidade da Junta de Freguesia com os cidadãos e aumentar a sua participação nas decisões locais?

A proximidade será reforçada através de reuniões abertas à população em todas as localidades e de uma maior aposta na comunicação digital.

Será também criado um Conselho Consultivo com representantes de associações, escolas e coletividades.

Queremos que os cidadãos não apenas sejam informados, mas também participem nas decisões e sintam que fazem parte ativa do futuro da freguesia.

O que pensa fazer para descentralizar o foco de investimentos em Real? Quais são as ideias e investimentos previstos no seu mandato para Oliveira e para Ataíde?

É natural que Real, por ser a zona mais populosa da freguesia, tenha recebido mais investimentos nos últimos anos.

O desafio que se coloca agora é garantir um maior equilíbrio, reforçando a atenção às localidades de Oliveira e Ataíde.

O nosso compromisso é apostar na requalificação dos espaços públicos, melhorar a rede viária e a iluminação, criar parques de lazer e zonas verdes que promovam o convívio e apoiar de forma consistente as associações e coletividades locais.

Queremos que todas as localidades sejam valorizadas, cada uma com a sua identidade, mas sempre integradas no desenvolvimento global da freguesia.

Que estratégias pretende implementar para apoiar o comércio local e dinamizar a economia da freguesia?

Pretendemos lançar campanhas de incentivo como “Compre em Vila Meã”, dinamizar feiras e mercados que promovam os produtos locais, apoiar o artesanato e criar programas que ajudem os pequenos negócios a modernizarem-se e a divulgarem-se.

O comércio local precisa de apoio concreto e visibilidade para ser um motor da nossa economia.

O que pensa fazer para travar a perda de serviços de interesse em Vila Meã, como foi o caso do balcão dos CTT ou do balcão do Millenium BCP?

É importante esclarecer que, no caso dos CTT, embora o balcão tenha encerrado no edifício original, foi garantida a continuidade do serviço através da papelaria 100 Letras, que assegura praticamente todas as valências necessárias e continua a dar resposta à população. Ou seja, não houve uma perda efetiva do serviço, mas sim uma mudança de localização.

O que nos preocupa é que a freguesia mantenha sempre acesso a serviços de proximidade, e aí estaremos atentos e disponíveis para intervir junto das entidades competentes sempre que for necessário.

Quanto ao Millenium BCP, trata-se de uma decisão de âmbito nacional do setor bancário, mas a Junta pode e deve ser parte ativa na procura de soluções alternativas que evitem que a população fique desprotegida. Compete-nos defender os interesses da população e assegurar que Vila Meã continua a crescer, reforçando o seu papel como um polo central do concelho, atraindo novos serviços que respondam ao desenvolvimento da freguesia.

Que propostas apresenta para apoiar os jovens, os idosos e as famílias mais vulneráveis da freguesia?

Queremos reforçar a rede de apoio social com um Fundo de Emergência Social e um Banco de Bens para quem mais precisa.

Para os idosos, o compromisso é reforçar o apoio de proximidade e combater a solidão através de programas de convívio e voluntariado, apoiando sempre as Instituições Seniores da nossa freguesia.

Para os jovens, não basta repetir promessas que já ouvimos no passado e que nunca saíram do papel. A Casa da Juventude, anunciada há oito anos pela Câmara, continua por concretizar. O nosso compromisso é pugnar de forma firme para que esta estrutura seja finalmente criada em Vila Meã, garantindo aos jovens um espaço de encontro, criatividade e participação ativa na vida da freguesia.

Além disso, queremos dinamizar um Festival da Juventude que dê visibilidade ao talento e à energia da nova geração.

Que papel atribui às associações e coletividades locais e como pensa apoiá-las de forma consistente?

As associações e coletividades são a alma de Vila Meã.

Vamos continuar a garantir apoios financeiros estáveis e transparentes, promover parcerias em projetos culturais, sociais e desportivos e dar melhor aproveitamento às antigas sedes de Junta, colocando-as ao serviço das coletividades e da comunidade.

Quais são as suas ideias para melhorar a mobilidade, os transportes e a manutenção dos espaços públicos?

A mobilidade tem de ser tratada com seriedade e planeamento. A nossa prioridade será reforçar a manutenção regular de estradas, passeios e iluminação pública, enquanto pressionamos as entidades competentes para melhorar os transportes coletivos que servem a freguesia. Queremos também organizar melhor as zonas de estacionamento e requalificar espaços estratégicos, tornando-os mais seguros e acessíveis.

No entanto, é preciso dizer com clareza que algumas intervenções recentes da Câmara não serviram os interesses de Vila Meã. Um exemplo evidente é a Rua do Arrabalde, que liga Oliveira a Ataíde. Em vez de resolverem os problemas, limitaram-se a passar um tapete de asfalto sem alargar a via, tornando-a agora ainda mais estreita e perigosa, com dificuldade para dois carros se cruzarem. Isto não pode acontecer: exigimos obras estruturadas e devidamente planeadas, que tragam valor acrescentado à freguesia, e não investimentos feitos apenas para dizer que foram executados, mas sem utilidade prática.

Outro caso é a passagem inferior junto à estação. Foi construída com um cotovelo de quase 90 graus, dificultando a mobilidade, sem terem sido pensadas alternativas adequadas para pessoas com mobilidade reduzida. Estas soluções não resolvem muito; pelo contrário, criam novos problemas.

O nosso compromisso é pugnar pela retificação destas situações e trabalhar para que, no futuro, Vila Meã tenha intervenções estruturantes, planeadas e verdadeiramente úteis à população.

Tem algum plano para criar ou requalificar parques de lazer e zonas verdes que promovam o convívio e o bem estar da população?

Sim. A requalificação dos parques já existentes e a criação de novos espaços verdes em Oliveira e Ataíde fazem parte das nossas prioridades, mas queremos destacar duas linhas de trabalho muito concretas.

Em primeiro lugar, o Parque da Vila, que continuará a ser uma das nossas grandes bandeiras. Trata-se de um espaço fundamental para Vila Meã, onde a população pode conviver, praticar exercício físico, passear em segurança e preservar um dos maiores pulmões verdes da freguesia. Este é um projeto que já tem sido defendido pelo executivo da Junta nos últimos anos. Foi, aliás, uma obra compromisso da última campanha eleitoral do Partido Socialista e que continuará a ser exigida com firmeza, porque acreditamos que Vila Meã merece um parque à altura da sua dimensão e do seu dinamismo.

Em segundo lugar, o Corredor Ecológico do Rio Odres, um projeto estruturante que atravessa quatro freguesias, que já tem vindo a ser articulado e sobre o qual já existe um protocolo. É um compromisso nosso dar-lhe concretização, criando um percurso natural e não invasivo que permita recuperar as margens do rio e transformá-las num espaço de lazer, desporto e contacto com a natureza.

Este corredor ecológico será não só uma referência ambiental, mas também um fator de união entre comunidades vizinhas, colocando Vila Meã no centro de um projeto de futuro.

De que forma pensa promover a valorização do património natural, cultural e histórico de Vila Meã?

A nossa freguesia tem uma riqueza cultural e histórica que merece ser cuidada e divulgada.

Queremos valorizar o património através de inventário e preservação, e transformar a Casa de Agustina Bessa-Luís num espaço cultural de referência.

Vamos ainda apostar em arte urbana e programas educativos que envolvam os mais jovens na defesa da nossa identidade.

Que iniciativas propõe para captar visitantes e potenciar o turismo em Vila Meã?

Queremos promover roteiros turísticos que juntem gastronomia, natureza e cultura, dinamizar eventos culturais e desportivos e divulgar Vila Meã em plataformas digitais.

Ao mesmo tempo, iniciativas como murais artísticos e percursos pedestres vão valorizar e dar maior visibilidade ao território.

Como pretende assegurar que Vila Meã tem um lugar de destaque e uma voz ativa no contexto do concelho?

Vila Meã é hoje um polo de grande importância em Amarante, e o nosso objetivo é reforçar essa centralidade.

Isso passa por uma participação ativa nas decisões do Município, pela reivindicação justa de investimentos e pela promoção da identidade e da força da nossa comunidade.

Vila Meã tem de ser respeitada pela sua história, pelo seu dinamismo e pelo seu futuro, e essa será sempre a nossa prioridade.